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 Autora:
Célia Regina Forte Direção:
José Possi Neto Elenco: Eucir de Souza, Elias
Andreatto, Leopoldo Pacheco e Romis Ferreira TANTAS AMIGAS.
Minha mãe, as amigas de minha mãe, tias, primas, sobrinhas, cunhadas,
inimigas, médicas, professoras, atrizes, jornalistas, domésticas.
Tantas mulheres. Seus pequenos caprichos, segredos, compulsões, seus homens,
os homens das outras. Mulheres que se amam e se odeian, na mesma intensidade,
diferente da amizade entre homens, que se amam ou se odeiam. Sem firulas, sem
mazelas. Escrevi. Sem a pretenção de entrar no mérito dos
sociólogos ou psicólogos, mundo distante do meu. Apenas uma históriacontada
num encontro de quatro amigas. Uma história assim para ser ouvida por uma
noite. Uma noite de teatro. Uma história de amigas para ser interpretadas
por mulheres. Até o dia em que Marcelo Médici, em uma conversa de
coxia, perguntou porque não fazer uma leitura, assim sem compromisso, com
quatro atores. Um toque de amigo. Quatro atores? Alterei o final. Um final
para homens! Fez-se a leitura. Possi, com uma genialidade e conhecedor absoluo
dessas mulheres estava lá e gostou. Não acreditei, mas a Selma,
o Mário e a Cláudia acreditaram! Meus queridos Elias, Leopoldo,
Claudio e Romis, adoráveis e incansáveis na busca por suas mulheres,
conduzidos pelo humor e sabedoria do maestro Zé Possi, inspirados pela
preparação corporal de vivian Buckup, embalados pela música
e trilha de Miguel Briamonte, executados ao vivo por Jonatan Harold nos cenários
de Jean Pierre, todos iluminados por Wagner Freire, deram vida a essas mulheres
nas divertidas temporadas de 2007 em São Paulo e em 2008 no Rio de Janeiro.
Estamos aqui de novo! Meus sinceros agradecimentos a Selma Morente sempre
junto e indispensável, a Denise Fraga, na voz e na amizade, a Clarice Abujanra,
a primeira a acreditar nos devaneios dessas mulheres. A imprescindível
retaguarda de Daniela Bustos e Beth Gallo. A Margareth, Magali, Jady, Laura, Vicka,
Alex por estarem por perto. A Célia Jordani e Bel Gomes pelos ouvidos e
torcida. Ao Mário Martini e Claudia Andrade por ajudarem a realizar este
sonho e que agora segue em outros caminhos. Célia Regina Forte. AS
AMIGAS | Leopoldo
Pacheco é Debora, 40 anos - Divorciada, sem filhos. Inteligente,
perspicaz, irônica, mas tipo dona da verdade. Sempre tem uma consideração
a fazer, tentando que sua opinião prevaleça. Idealiza o amor. Come
compulsivamente. | "Amigas - Um exercício
de liberdade no melhor sentido. Espero que vocês aproveitem tanto quanto
nós. Divirtam-se. Beijos". Leopoldo Pacheco. |
Elias
Andreato é Fram, 50 anos - Divorciada, dois filhos que moram
com o pai. É a mais velha das quatro amigas. Já passou dos 50 anos,
mas quer parecer 30. Ninfomaníaca. Fala muito palavrão quando está
sozinha, em público jamais. Faz meditação, mas quando está
com raiva, tem tiques nervosos. | | "Fram
é o crepúsculo de uma deusa. Não suporta a crueldade do tempo
e do espelho. Na cama prefere o sexo ao amor. Dedica-se demais ao prazer e ser
fiel nunca fez parte de seus sonhos de menina". Elias Andreato |
| Romis
Ferreira é Olívia, 40 anos - Casada com filhos. Foi rica,
não é mais. Tem que dirigir sua VAN que leva crianças para
a escola. Julga-se sempre perseguida. Está sempre perguntando: O que vocês
estão falando de mim? Exalta o marido, Alfredo, para as amigas. | "A
possibiliadde de conhecer, mexer, remexer, cutucar o universo feminino, está
sendo uma das experiências mais gratificante de minha vida... Agora entender....
jamais. Mulheres, amo vocês". Romis Ferreira. |
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