A Mandrágora

Peça de 1518 Nicolau Maquiavel (1469-1527)

Comentário:

"O texto nos mostra a estória de Calímaco, um homem jovem e rico, que está apaixonado por Lucrécia, que é casada com Messer Níssia. Disposto a tudo, Calímaco, com a ajuda de Ligúrio, se envolve numa série de trapaças e engana a todos para conseguir o que deseja: passar uma noite de amor com a mulher.

Finge ser um médico e é contratado, pelo próprio marido, para resolver o problema de esterilidade da moça. O marido, concorda com a receita dada pelo falso médico, e permite que sua esposa passe a noite com um outro homem, para que assim o efeito da fórmula, a base de mandrágora, faça o efeito. Obviamente esse homem será o próprio 'médico'.

A mandrágora é uma raiz nativa do sul da Europa e dos países do Mediterrâneo oriental. Os gregos antigos a misturavam com o vinho (que então era normalmente servido contendo várias ervas, além de água do mar provavelmente para amenizar o seu paladar). A utilizavam também como anestésico, em sua medicina.

O grande discurso do autor é mostrar as várias formas de se corromper ou de ser corrompido. Para isso não poupa ninguém: todos os personagens, em algum momento são "subornados" por outro(s)."


 
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