Conviver
Comigo
Autoconfiança
é confiança em mim, "fé no meu taco", como
se diz na gíria. FÉ, como afirmou São Paulo,
"é eu acreditar naquilo que eu não vejo e a recompensa
da fé é ver aquilo que eu acredito".
Há
basicamente duas maneiras de eu conviver comigo neste mundo:
a)
com AUTOESTIMA e AUTOCONFIANÇA
b) com MEDO DE SER A PESSOA QUE EU SOU
Autoestima
e Autoconfiança é a bagagem mínima indispensável
para eu levar uma vida saudável e feliz, a despeito de
todas as dificuldades, resistências e frustrações
que possa encontrar pela frente.
Autoestima
è auto-amor. Amor por mim mesmo significa eu me aceitar
incondicionalmente, assumindo ser o que eu sou, do jeito que eu
sou, agrade ou não a quem quer que seja. Na prática,
significa eu ser capaz de gostar de mim, me compreender, me acolher
e me aceitar do jeito que eu sou e da maneira que eu estiver em
cada momento e situação da minha vida.
A
maior parte das coisas que eu não posso, eu não
posso não porque eu realmente não posso, mas porque
eu acredito que eu não posso. Não que eu possa tudo
que eu acho que posso, mas reconhecer e afirmar para mim mesmo
que eu posso é o primeiro passo para eu realmente vir a
poder até mesmo coisas que eu sempre julguei que eu jamais
poderia.
Na
prática, autoconfiança é eu crer firmemente
que eu sou capaz, que eu posso, que eu consigo, que eu tenho capacidade
e disposição para ir em frente, para aprender o
que eu não sei, para reconhecer e aproveitar as oportunidades,
para ultrapassar os obstáculos que surgem, para superar
meus bloqueios e para vencer minhas limitações.
O
oposto de amor não é ódio, assim como o contrário
de fé não é dúvida, como muita gente
imagina. O oposto de amor e de fé é a mesma e única
coisa: medo. Onde o medo se instala, não há mais
nenhuma chance, nem para a fé, nem para o amor. É
o medo de ser rejeitado que não me permite ter amor por
mim mesmo.
É
o medo de ser eu mesmo me leva a renegar, a reprimir e até
a destruir o que eu sou e a recompensa do medo é perder
completamente a minha identidade verdadeira, tornando-me um grosseiro
arremedo do que os outros querem que eu seja. É o medo
de errar, de fracassar, de perder que me leva a duvidar até
mesmo das chances reais que eu tenho de acertar, de conseguir,
de ganhar.
Quando
eu olho o futuro através da lente do medo tudo que eu vejo
é angústia, ansiedade, tristeza e desolação.
Quando eu olho o futuro através da lente da fé,
tudo que eu vejo é alegria, satisfação, resultados
alcançados, paz e prosperidade.
Onde
há fé, há esperança, essa doce sensação
de que o amanhã será me lhor do que o hoje, e os
esforços do presente resultarão no futuro sonhado.
Onde há medo, há desespero, essa terrível
condenação que me obriga a ser prisioneiro de um
presente "sem saída e sem solução" e a viver
por viver, aguardando, apenas, passivamente, o inevitável
cumprimento da sentença de morte.
Eu
sou o maior responsável pela minha felicidade;
o rumo que a minha vida tomar depende,
essencialmente, da minha própria vontade.
Não
sou vítima de nada nem de ninguém, realmente.
Quem me obriga a fazer igual?
Quem me impede de fazer diferente?
Consciente
ou inconsciente,
Tudo que faço é voluntariamente.
Sou eu que escolho a estrada
Sou eu que sigo em frente.
É
desculpa esfarrapada,
que não vai me levar a nada,
dizer que há alguém me obrigando
ou que alguma coisa me prende.
Minha
vida me pertence de direito. Cabe a mim, através das minhas
atitudes fazer com que ela me pertença de fato. Baixaestima
é a incapacidade de contar até comigo mesmo para
me dar algum tipo de apoio. A sociedade de consumo ensinou as
pessoas a associarem autoestima com "estima pelo automóvel
do ano".
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